sábado, 14 de maio de 2011

NOVAS MEDIDAS DA QUADRA DE BASQUETEBOL


Atenção de acordo com Federação Internacional de Basquete – FIBA as novas medidas do garrafão e linha dos três pontos entra em vigor no mês de outubro do ano em curso. O formato do garrafão, (será retangular com 4,90 m de largura) e a distância da linha dos três pontos (será ampliada para 6,75m aumentando em meio metro a sua distância do aro). Esta postagem e para quem esta reformando ou pintando quadra esportivas que tem a marcação da modalidade basquete já possam fazer as alterações necessárias. Edson - BOB

Veja agora as principais alterações:
A Fiba alterou várias regras no sentido de deixar o esporte ao redor do mundo mais parecido com a forma como é disputada na principal liga profissional dos EUA
Pelo menos as regras de 2 a 5 já são praticadas na NBA
1) A linha de três pontos foi recuada em 0,5 para 6,75 m (na NBA, a distância é variável, sendo o mínimo 6,75 m e o máximo 7,25 m).
2) O garrafão perdeu sua forma de trapézio e se tornou retangular
3) Foi criado um semicírculo a cerca de meio metro antes de cada aro, que definie uma região na qual não há falta de ataque.
4) Deslizar no chão com a bola não é mais falta.
5) Não será permitido uso de outra camiseta por baixo da camiseta de jogo.
6) Falta por trás ou pelo lado quando não há mais nenhum oponente entre o atacante e a cesta é falta antidesportiva.
As regras de 4 a 6 entrarão em vigor em outubro. As regras de 1 a 3 entrarão em vigor em 2010 para jogos internacionais. Para os jogos internos, o prazo de adaptação vai até 2012.
Como vai ser difícil ter duas pinturas para cada quadra, ou quadras diferentes para o mesmo torneio, a previsão é que todas as quadras sejam repintadas em 2010.
A justificativa esportiva da medida é incentivar o basquete ofensivo, as ações no garrafão e reduzir as cestas de três pontos. Os críticos das medidas dizem que o efeito pode ser justamente o contrário – jogadores com maior preocupação defensiva e maior congestionamento no garrafão.
Mas, com as mudanças aumentam as chances de se concretizarem os objetivos comerciais das decisões: facilitar a adaptação dos jogadores que migram para e da NBA e principalmente fazer sair do papel a sonhada liga mundial de basquete.

NOVAS ABORDAGENS
Art. 2.2.3 Linha de lance livre e áreas restritivas

As modificações abaixo entrarão em vigor em 1º de outubro de 2010 para competições internacionais de alto nível, sendo postergadas para 1º de outubro de 2012 para as competições nacionais.
As áreas restritivas serão retângulos desenhados na quadra de jogo
Art. 2.2.4 Área de arremesso de três pontos
A nova distancia da linha de três pontos será de 6,75m.
Art. 2.2.6 Linha de reposição de bola
Duas pequenas linhas de reposição de bola deverão ser marcadas em cada lado da quadra em perpendicular à linha lateral no lado oposto das áreas dos bancos de reservas distando 8,325m da linha final. Nestas linhas deverão ser feitas as reposições no caso da equipe ter pedido tempo e ter direito a posse de bola nos dois minutos finais da partida e dos tempos extras. A reposição não será mais feita no centro da quadra.
Art. 2.2.7 Semicírculo de falta de ataque
A uma distancia de 1,25m da projeção do centro da cesta deverá ser marcado em cada lado da quadra de jogo o semicírculo de falta de ataque. Não deverá ser anotada falta ataque sobre um defensor posicionado dentro do semicírculo de falta de ataque.
Art. 29 Regra dos 24 segundos
Permanecem as mesmas decisões anteriores exceto no caso restarem menos de 13 segundos de posse de bola. Neste caso, o cronômetro será ressetado para 14 segundos. Quando restarem mais de 14 segundos, o cronômetro não deve ser ressetado. Veja na fig. abaixo as principais alterações.

domingo, 24 de outubro de 2010












www.atefstudio.com.br
Odivaldo de Assumpção (Mão)
ATEF – SUTDIO Centro de Treinamentos
assump_odivaldo@hotmail.com

1. As faltas e incorreções serão penalizadas com:
a. Tiro Livre Direto
b. Tiro Livre Indireto

TIRO LIVRE DIRETO:
2. Será concedido um tiro livre direto em favor da equipe adversária quando um jogador cometer uma das seguintes infrações contra jogador adversário, de maneira que os árbitros julguem imprudente, temerária e com o uso de força excessiva:
a. Dar ou tentar dar pontapé no adversário;
b. Calçar o adversário, isto é, derrubar ou tentar fazê-lo usando as pernas, agachando-se na frente ou por trás dele;
c. Pular ou atirar-se sobre o adversário;
d. Trancar o adversário de maneira violenta e perigosa;
e. Bater, tentar bater, lançar uma cusparada em adversário ou companheiro de equipe;
f. Segurar um adversário com as mãos ou impedi-lo de ação com qualquer parte do braço;
g. Empurrar o adversário;
h. Trancar o adversário com o ombro;
i. Atleta segurar ou desviar a bola intencionalmente carregá-la, ou batê-la ou impulsioná-la com a mão ou braço, excetuando-se o goleiro dentro de sua área de meta;
j. Projetar-se ao solo, deliberadamente, de maneira deslizante, e com uso dos pés tentar tirar a bola que esteja sendo jogada ou de posse do adversário, levando perigo para o mesmo;
k. Sendo o goleiro, com a bola em jogo, ao arremessar a mesma com as mãos, ultrapassa o limite da área penal, com a bola ainda em seu poder;
l. Praticar qualquer jogada, sem visar o adversário, mas involuntariamente atingi-lo ou quase atingi-lo perigosamente;
PUNIÇÃO:
a) Estas faltas são anotadas como acumulativas para a equipe.
b) Será punido com a cobrança de um tiro livre direto a ser executado pela equipe adversária no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da área penal do infrator.
c) Na hipótese dessa ocorrência ser dentro da área penal do infrator, uma penalidade máxima será cobrada pela equipe adversária, qualquer que seja a posição da bola no momento em que a falta é praticada.

TIRO LIVRE INDIRETO:
3. Será concedido um tiro livre indireto em favor de uma equipe quando um jogador adversário cometer uma das seguintes infrações:
a. Estando o goleiro com a bola em jogo:
1. Controla a bola com suas mãos, dentro de sua área penal ou fica de posse em sua meia quadra de jogo por mais de 4 (quatro) segundos;
2. Toca ou controla a bola com suas mãos, dentro de sua área de meta ou penal, depois que um seu companheiro a tenha passado deliberadamente com o pé;
3. Toca ou controla a bola com as mãos vinda diretamente de um lateral, de canto, direto e indireto, cobrado por um seu companheiro;
4. Após haver tocado a bola ou arremessando-a com as mãos ou movimentando a mesma com os pés volta a recebê-la de um companheiro de equipe, de forma intencional, dentro ou fora de sua área de meta ou penal, sem que a bola tenha antes ultrapassado a linha demarcatória do meio da quadra ou tenha sido jogada ou tocada, por um adversário.
5. O goleiro ao fazer o arremesso com uma ou ambas as mãos, esta não pode ultrapassar a linha demarcatória da sua área penal ainda com a bola pressa.
6. No momento de um arremesso ou em qualquer outra situação o goleiro poderá sair com qualquer parte do corpo fora da área penal, desde que a bola esteja dentro dos limites da sua área penal.
b. Qualquer jogador que:
1. Jogar perigosamente, mesmo sem contato físico com o goleiro, ao tentar tirar a bola das mãos deste após a mesma ter sido agarrada e estar retida em suas mãos;
2. Quando, sem a posse ou domínio da bola obstruir, intencionalmente, um adversário de maneira a formar um obstáculo em sua progressão;
3. Obstruir a jogada, prender a bola com os pés ou evitar com o corpo sua movimentação, estando o atleta caído, exceto se for o goleiro, dentro de sua área penal;
4. Tocar na bola, em jogo, quando não esteja devidamente equipado, exceto o jogador que, na disputa da bola perder qualquer equipamento, podendo prosseguir no lance enquanto estiver de posse da bola;
5. Usar expressão verbal ou vocal para enganar atleta adversário, fingindo ser seu companheiro de equipe ou acenar com as mãos próximas ao rosto do adversário e tirar vantagens do lance;
6. Ficar parado na frente do goleiro adversário com o propósito de obstruir sua visão e dificultar a sua ação ou movimentos;
7. Fazer a bola permanecer mais de 04 segundos dentro da própria área penal, estando a mesma em condições de jogo ou de ser jogada, com a clara intenção de retardar o andamento da partida.;
8. Persistir, quando de posse de bola, na troca de passes com companheiros, com o deliberado propósito de ganhar tempo ou retardar o andamento da partida, estando colocados dentro ou fora da respectiva área de meta ou penal;
9. Imobilizar a bola, dentro ou fora de sua área de meta ou penal, com o domínio dos pés, por mais de 04 segundos, estando à mesma em condições de ser jogada;
10. Levantar os pés para chutar para trás (bicicleta) ou chutar com o calcanhar e, levando perigo ao adversário próximo á jogada;
11. Impedir que o goleiro lance a bola com as mãos.

PUNIÇÃO:
a) Nestas faltas a equipe infratora será punida com a cobrança de um tiro livre indireto a ser executado pelo adversário no local donde ocorreu a infração, se cometida fora da área penal do infrator. Se cometida dentro da área penal do infrator, o tiro livre indireto deverá ser executado sobre a linha da área penal, no ponto mais próximo do local onde ocorreu a infração.
b) Estas faltas não são anotadas como faltas acumulativas para a equipe e serão punidas com tiros livres indiretos durante toda a partida.

SANÇÕES DISCIPLINARES:
a) Cartão Amarelo
b) Cartão Vermelho
Somente os jogadores titulares e reservas podem ser penalizados com cartões amarelos e vermelhos.
Os árbitros têm autoridade para tomar medidas disciplinares desde o momento que chega ao local do jogo, até a entrega da súmula na entidade pela qual estejam atuando.
a) O jogador será, obrigatoriamente, penalizado com cartão amarelo, se na opinião dos árbitros, cometer uma das seguintes infrações:
1. Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de transcorridos os 2 (dois) minutos de expulsão temporária ou de sua equipe ter sofrido um tento;
2. Infringir, persistentemente as regras do jogo;
3. Demonstrar, por palavras ou gestos divergências das decisões tomadas pelos árbitros;
4. Ser culpado por conduta antidesportiva;
5. Trocar o seu número de camisa sem avisar o anotador e o árbitro;
6. Dirigir-se na quadra de jogo, durante a partida, ao árbitro principal, árbitro auxiliar, ao anotador ou ao cronometrista para deles reclamar ou discordar ou para discutir com o público;
7. Numa interrupção da partida, propositadamente, impedir, tentar impedir, retardar ou dificultar o reinicio da mesma;
8. Toda a simulação na superfície de jogo, que tenha a finalidade de ludibriar os árbitros para levar vantagem no lance deverá ser punida como conduta antidesportiva;
9. Abandonar deliberadamente a superfície de jogo sem autorização dos árbitros;
10. Ao comemorar um gol, colocar a camisa na cabeça ou retirá-la do corpo ou, ainda, fazer gestos provocantes aos adversários ou aos torcedores;
11. Não respeitar a distância regulamentar na cobrança de tiros lateral, de canto, direto, indireto e livre ou arremesso de meta e bola de saída;
12. Agarrar um adversário, quer pela camisa, pelo calção ou por qualquer parte do corpo, acintosamente, com objetivo de interromper a jogada;
13. Exceto o goleiro dentro de sua área penal, usar deliberada e intencionalmente a mão, cortando a trajetória da bola com o objetivo de interromper a jogada, impedindo a passagem da bola evitando o perigo de gol contra a sua equipe;
b) O jogador será, obrigatoriamente, penalizado com cartão vermelho, se cometer uma das seguintes infrações:
1. For culpado de conduta violenta;
2. For culpado de jogo brusco grave;
3. Empregar linguagens ofensivas, grosseiras ou obscenas, para qualquer pessoa;
4. Praticar pela segunda vez infração punível com cartão amarelo de advertência na mesma partida;
5. Impedir com o uso da mão, intencionalmente, a marcação de um gol contra a sua equipe exceto quando for o goleiro dentro da sua área penal;
6. Lançar uma cusparada em qualquer pessoa;
7. Cometer uma entrada que ponha em perigo a integridade física de jogador adversário.
8. Impedir intencionalmente, por meios ilegais, que um jogador em condições plenas de assinalar um tento conclua a jogada;
9. Estando no banco de reservas entrar na quadra de jogo para atrapalhar ou impedir a tentativa ou a marcação de um tento contra sua equipe.

PUNIÇÃO:
Se a partida for interrompida para aplicação de pena disciplinar prevista nesta regra, o reinicio da mesma dar-se-á com a cobrança de um tiro livre indireto no local onde se encontrava a bola no momento da paralisação, salvo se esta se encontrava dentro da área penal da equipe infratora, quando a bola deverá ser colocada sobre a linha da área penal e no local mais próximo de onde ocorreu à paralisação. A interrupção da partida em hipótese alguma poderá beneficiar a equipe infratora, devendo o árbitro deixar prosseguir a jogada e, na conclusão do lance, adotar as medidas disciplinares necessárias, salvo se a bola, quando da infração, estiver de posse de atleta da equipe infratora. Se na ocorrência da infração a partida estiver paralisada, o árbitro aplicará, ao infrator, a pena disciplinar prevista nesta regra.
DECISÕES:
1. Os árbitros poderão determinar, sem necessidade de prévia advertência, a expulsão do atleta ou membro da comissão técnica que infringir, acintosamente, qualquer dos itens desta regra;
2. A expulsão de atleta participante da partida será temporária para a equipe e pelo tempo de 2 (dois) minutos, após o que a mesma poderá ser recomposta com outro atleta em seu lugar, podendo ser com a bola em jogo ou fora de jogo.
3. O atleta expulso estará definitivamente excluído e não poderá retornar nem permanecer no banco de reservas e proximidades;
4. Quando a equipe em inferioridade numérica, no decurso dos dois minutos após a expulsão, sofra a marcação de um tento poderá a mesma recompor-se de um atleta imediatamente. Quando esta equipe marcar um tento, não poderá repor jogador;
5. Estando 2 (dois) atletas da mesma equipe cumprindo a expulsão temporária e esta equipe sofre a marcação de um tento, poderá a equipe recompor-se incluindo um atleta, sendo que a outra recomposição será efetuada somente depois de decorridos 2 (dois) minutos ou a sua equipe sofrer um outro tento;
6. Se 2 (dois) atletas da mesma equipe forem expulsos ao mesmo tempo, caso não sofra gol, somente depois de decorridos os 2 (dois) minutos cronometrados, das expulsões poderá a equipe recompor-se incluindo os atletas na quadra estando, a bola em jogo ou fora de jogo;
7. Quando 2 (dois) atletas, um de cada equipe, forem expulsos do jogo ao mesmo tempo, somente poderão ser incluídos outros atletas em seus lugares, após terem transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados das expulsões. Neste caso se qualquer uma das equipes sofrer um tento, não poderá repor nenhum atleta.
8. Se um jogador de uma equipe for expulso e antes que essa equipe sofra um gol ou que tenha transcorrido os 2 (dois) minutos de expulsão, um jogador da equipe adversária for expulso, ambas as equipes não poderão incluir outros jogadores para se recomporem, antes de transcorridos os 2 (dois) minutos de cada expulsão, mesmo no caso das equipes sofrem gols.
9. Quando 4 (quatro) atletas, dois de cada equipe, forem expulsos do jogo ao mesmo tempo, somente poderão ser incluídos outros atletas em seus lugares, após terem transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados de cada expulsão. Neste caso se qualquer uma das equipes sofrer um tento, não poderá repor nenhum atleta;
10. Quando 3 (três) atletas, sendo dois de uma equipe e um da outra, forem expulsos do jogo se a equipe que teve 2 (dois) atletas expulsos sofrer um tento, poderá recompor um atleta, sendo que os outros dois atletas somente poderão ser incluídos outros em seus lugares, após ter transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados das expulsões, estando a bola em jogo ou fora de jogo.
11. Quando 3 (três) atletas, sendo dois de uma equipe e um da outra, forem expulsos do jogo se a equipe que teve 1 (um) atleta expulso sofrer um tento ou mais tentos, Não poderá recompor-se até completar os 2 (dois) minutos cronometrados, quando então poderá ser incluído um atleta, com a bola em jogo ou fora de jogo.
12. Os técnicos ou treinadores, massagistas ou atendentes, médicos ou fisioterapeutas, preparador físico e atletas quando expulsos do jogo ou cumprindo qualquer tipo de suspensão, quando presentes nos locais dos jogos, deverão se posicionar, obrigatoriamente, no lado oposto do local onde se encontra o banco de reservas de sua equipe na quadra de jogo, não sendo permitido qualquer tipo de manifestação. Sendo inacessível para o público o lado oposto da quadra de jogo, deverão os mesmos se posicionar atrás da meta adversária ou, não sendo possível, poderão se posicionar no lado onde se encontra o banco de reservas da equipe adversária.
13. Não será permitido o uso de qualquer tipo de aparelho de comunicação, para uso de qualquer membro da comissão técnica ou atletas registrado em súmula, bem como nas proximidades dos bancos de reservas.
14. Um atleta que cometer uma falta passível de cartão amarelo e já sendo o segundo cartão, se os árbitros derem vantagem no lance e esta equipe sofrer o gol, o atleta faltoso será expulso e sua equipe poderá colocar imediatamente outro atleta em seu lugar, tendo em vista que a infração foi cometida antes do gol.
15. Se um atleta tenta evitar um gol tocando com a mão na bola, mas não consegue seu objetivo, tendo o árbitro aplicado a lei de vantagem, logo após a conclusão do lance, deverá penalizar este atleta com cartão amarelo.
16. Se um atleta comete uma falta ou agressão fora da quadra de jogo, a partida deve ser paralisada, o atleta penalizado com cartão amarelo ou vermelho e a partida reiniciada com bola ao chão.
17. No momento do arremesso do goleiro, com as mãos, ele poderá sair com qualquer outra parte do corpo fora da área penal, vale sempre a posição da bola.
18. O goleiro poderá receber a bola em devolução de um companheiro, sem a mesma ter ultrapassado o meio da quadra ou tocada em adversário, somente se esta devolução for involuntária.
19. Quando as equipes tiverem atletas no intervalo do jogo e que estavam em quadra jogando no final do primeiro período, esta equipe deverá iniciar o segundo período com a falta destes atletas e cumprir a regra das expulsões.
20. Se a partida for interrompida para a aplicação de pena disciplinar prevista nesta regra, o reinício da mesma dar-se-á com a cobrança de um tiro livre indireto, em favor da equipe adversária à infratora, a ser cobrado no local onde se encontrava a bola no momento da paralisação, salvo se esta se encontrava dentro da área penal da equipe infratora, quando a bola deverá ser colocada sobre a linha da área penal no ponto mais próximo de onde ocorreu a paralisação.
21. A interrupção da partida em hipótese alguma poderá beneficiar a equipe infratora, devendo o árbitro deixar prosseguir a jogada e, na conclusão do lance, adotar as medidas disciplinares necessárias, salvo se a bola, quando da infração, estiver de posse de atleta da equipe infratora. Se na ocorrência da infração a partida estiver paralisada, o árbitro aplicará, ao infrator, a pena disciplinar prevista nesta regra.
RECOMENDAÇÕES:
a) Quando o atleta cometer pela segunda vez uma infração passível de cartão amarelo, aplica-se o cartão amarelo e em seguida o cartão vermelho;
b) Quando o atleta já foi advertido com cartão amarelo e comete uma infração passível de cartão vermelho, aplica-se diretamente o cartão vermelho.
c) Nas recomendações a) e b) desta regra, os oficiais de arbitragem devem relatar se esta segunda infração era para ser aplicado cartão amarelo ou vermelho.
d) Quando membros da Comissão Técnica ou atletas reservas, entrarem na quadra tentando ou impedindo a marcação de um tento contra sua equipe, o árbitro deverá expulsá-los do jogo. Sua equipe deve ser penalizada com um tiro livre indireto, a ser cobrado do local onde ocorreu o toque, a tentativa ou a intervenção.
e) Quando um atleta for expulso da quadra de jogo, o cronometrista deve registrar em uma folha de papel, o tempo visualizado no placar eletrônico e só autorizar a entrada de outro atleta, depois de transcorridos 2 (dois) minutos cronometrados ou a equipe sofrer um tento, sempre de acordo com o previsto na regra;
f) Quando um atleta perder alguma peça de seu equipamento na disputa de bola, os árbitros devem permitir que o atleta conclua a jogada até ficar sem a posse de bola, não sendo permitido recebê-la de volta até recompor seu equipamento;
g) Quando os árbitros constatarem que algum atleta está simulando ter sofrido uma infração, tentando ludibriá-los, deverão adverti-los com a apresentação do cartão amarelo.
h) Quando o atleta tentar fazer um tento com o uso deliberado da mão, deverá ser advertido com cartão amarelo, pois está usando de uma atitude antidesportiva tentando ludibriar a arbitragem.
COMENTÁRIOS A REGRA:
Sem dúvida nenhuma esta e a principal regra do Futsal sendo assim os árbitros devem tomar todos os cuidados com as marcações e punições das mesmas, conforme já foi visto nesta regra temos dois tipos de faltas, as que são cobradas com tiro livre direto e as com tiro livre indireto. A primeira (tiro livre direto) com anotação para equipe como faltas acumulativas e a segunda (tiro livre indireto) já não são anotadas como faltas acumulativas.
Os árbitros devem ficar atentos com a expulsão de um ou mais atletas, aguardando sempre a sua saída da quadra, pois o mesmo não poderá permanecer na quadra de jogo nem no banco de reservas, o mesmo acontece com o técnico ou treinador, massagista ou atendente, médico ou fisioterapeuta e atletas reservas.
Quando 2 (dois) atletas um de cada equipe forem expulsos, simultaneamente, somente depois de transcorridos os 2 (dois) minutos cronometrados das expulsões, poderão as equipes recompor-se, entrando os atletas pelas zonas de substituições, mesmo a bola estando em jogo ou fora de jogo. Não havendo mais necessidade da autorização dos oficiais de arbitragem, desta forma os árbitros, o anotador e o cronometrista devem ficar atentos para que os atletas somente adentrem, a quadra de jogo, depois de decorridos os 2 (dois) minutos de expulsão temporária.
Quando 4 (quatro) atletas expulsos, ao mesmo tempo, 2 (dois) de cada equipe somente após terem transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados que as equipes poderão efetuar a inclusão de novos atletas, mesmo a bola estando em jogo ou fora de jogo, não importando neste dois casos se a equipe sofreu um ou mais tentos, só depois de decorridos os 2 (dois) minutos poderão as equipes recompor-se.
E de fundamental importância que os árbitros confirmem com o anotador as anotações das faltas acumulativas, cartões e tentos, pois se um cartão, for marcado para um atleta erradamente o mesmo poderá se beneficiar com aplicação de dois cartões amarelos, sendo que, se o atleta já havia sido advertido com cartão amarelo deverá ser expulso com aplicação do cartão vermelho e os tentos podem alterar o resultado da partida.
O árbitro não precisa necessariamente aplicar primeiro o cartão amarelo para que posteriormente aplique o vermelho, se o mesmo achar que o atleta cometeu um falta grave e mereça ser expulso imediatamente, aplicará o cartão vermelho.

Odivaldo de Assumpção (Mão)Tecnico reponsavel pela Escola de Futsal do CPP-Fernandopolis ATEF – SUTDIO Centro de Treinamentos Fone Fax 17-3462-2018 Cel17-8118-4892 E-mail- assump_odivaldo@hotmail.com
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sábado, 3 de abril de 2010

ALONGAMENTOS SIMPLES PARA BASQUETEBOL

ALONGAMENTOS SIMPLES PARA BASQUETEBOL

Quando iniciar o trabalho de alongamento saiba o seguinte:
1) Não é importante o quanto flexível você é. O mais importante é que aprenda como alongar seus músculos e a desenvolver o gosto pelo exercício.

2) Nunca faça comparações com outras pessoas. Todos nós somos diferentes. Alongar não é uma disputa.

3) Existe uma diferença entre a sensação de alongamento e a dor. Ao iniciar o alongamento deve-se ir até o onde você sinta um alongamento fácil, então segure e relaxe sentindo uma boa sensação. Quando sentir que pode alongar um pouco mais, vá em frente, sempre seguindo a regra acima, ou seja, sempre sentindo que está fazendo um bom alongamento novamente. Isto é alongamento. Se você forçar ao alongar, isto poderá machucá-lo, e não estará em condições de relaxar. É necessário aprender também a relaxar, e não poderá relaxar se estiver sentindo dores.

4) Lembre-se, não balance o corpo enquanto estiver alongando.
FONTE: LIVRO "ALONGUE-SE"- BOB ANDERSON - editora summus

domingo, 21 de março de 2010

Fundamentos de Basquetebol





Fundamentos Básicos do Basquetebol




Fundamentos Básicos do Basquetebol 


O que são os Fundamentos Básicos do Basquetebol? Esta pergunta é colocada por muitos miudos, aquando do inicio da prática da modalidade. Ora, para os que estão a iniciar, ou que pretende melhorar os seus “Fundamentos Básicos”, foi criado este espaço de forma a tirar algumas dúvidas de como se deve (segundo os livros) “driblar”, lançar, passar, entre muitos outros aspectos que tornam os Fundamentos Básicos do Basquetebol nisso mesmo, básicos para o sucesso dos jogadores!


Iremos tentar colocar consoante os fundamentos, algumas imagens e/ou vídeos de forma a ilustrar os movimentos correctos!



Posição Básica Ofensiva (PBO) 


Segundo Murta (2002), trata-se de uma condição indispensável para que o jogador atacante sem bola, possa realizar, com eficácia, os principais movimentos no decorrer do jogo, nomeadamente:




  • Deslocar-se no terreno rapidamente em qualquer direcção;



  • Entrar em posse de bola (recepção de um companheiro);



  • Saltar.



As características de Base da Posição Básica Ofensiva (PBO) são as seguintes (adaptado de Adelino, 1994):




  • Pés afastados à largura dos ombros; parte anterior dos pés virados para a frente; o peso do corpo “cai” sobre a parte anterior dos pés - Para manter o equilíbrio e para uma reacção rápida;



  • Pernas ligeiramente flectidas ao nível dos joelhos, sempre com a vertical dos joelhos caindo em cima dos pés - Para uma reacção rápida;



  • Anca avançada; tronco naturalmente direito – Para manter o equilíbrio;



  • Braços flectidos pelos cotovelos, naturalmente colocados junto ao corpo, mãos ligeiramente acima da cintura; dedos afastados – Para manter a naturalidade.



  • Cabeça levantada, em posição natural – Para preparar a recepção da bola.



  Posição Básica


Drible


O Que é o Drible?


O drible é o gesto técnico que permite ao jogador de basquetebol, deslocar-se com a bola pelo terreno de jogo.


“O Drible é como os doces: agradável em pequenas doses, mas muito mau quando usado em excesso.” (Jack Donohoe. s/d).


Mecânica do Drible


Há uma acção conjugada do antebraço e da mão através dum sistema de alavancas, que contribuem para o movimento. Na recepção da bola vinda do solo, primeiro actua a mão e só depois intervêm o antebraço. No impulso da bola para o solo, primeiro actua o antebraço e só então intervêm a mão. São sempre os dedos as partes principais de contacto com a bola.


Drible e Regras




  • Não se pode interromper o drible e iniciá-lo de novo;



  • Transporte de bola (mão no hemisfério sul da bola);



  • Não se pode driblar com as duas mão em simultâneo;



  • Ao iniciar-se o drible não se pode elevar o pé eixo enquanto a bola não sair da mão.



Drible


Tipos de Drible


Drible de Progressão


Está prioritariamente ligado ao deslocamento do jogador no campo de jogo, na maioria das vezes do cesto adversário


Principais Características




  • A posição do corpo é mais elevada;



  • A altura do drible é maior (mais ou menos ao nível da cintura);



  • O drible é feito ao lado e à frente e a mão contacta a bola por trás.



Drible de Progressão 


Drible de Protecção


Pretende adaptar a técnica de execução do drible de forma a dificultar a intervenção do defesa. Surge portanto, quando há uma grande proximidade do adversário directo.


Principais Características




  • Interposição da perna e braço contrário à mão que dribla entre a bola e o defensor;



  • Flectir as pernas para diminuir a altura do drible (mais estável);



  • A bola toca o chão entre os pés do atacante;



  • O pulso faz um movimento enérgico;



  • A mão contacto com a bola por cima.



Drible de Protecção


Drible de Protecção I


 


Passes


Definição


É o elemento técnico que traduz de forma mais objectiva a comunicação entre dois jogadores da mesma equipa. O seu êxito depende dos seguintes factores:




  • Preparação de quem recebe a bola;



  • Qualidade de quem passa (posição, técnica escolhida e sua execução correcta);



  • “Tempo” de execução do passe;



  • Nível de oposição defensiva existente.



Linhas de Passe


É a linha imaginária que une a bola ao jogador que a pode receber. A trajectória percorrida pela bola no passe pode ter três formas:




  • O passe de tenso (paralelo ao solo e distingue-se pela sua rapidez);



  • O passe picado (a bola ressalta no solo antes de chagar ás mãos de quem a recebe);



  • O passe em arco (solução mais adequada para casos especiais).



Para que alvo preferencial, deve o jogador passar a bola?


a) Para o peito de quem recebe (jogador parado sem oposição);


b) Para o lado contrário áquele onde se encontra o defesa;


c) Para a mão alvo do jogador (assinala desta forma o local onde quer receber a bola);


d) Ligeiramente para a frente do jogador que se desloca em velocidade.


Tipos de Passe




  1. Passe de peito com duas mãos;



  2. Passe por cima da cabeça com duas mãos;



  3. Passe com uma mão por cima do ombro.



Passe de Peito


Principais características:




  • Cotovelos junto ao corpo;



  • Rotação dos pulsos na execução do passe;



  • Posição final das mãos com as palmas para fora e polegares a apontar para baixo e para dentro.



  • O Passo adicional, não é uma componente do passe de peito, mas sim um movimento auxiliar relacionado com a força de execução e com o equilíbrio.



Passe de peito


Passe de Peito (1)


Passe por cima da Cabeça


Principais Características:




  • Acção importante dos dedos e dos pulsos;



  • Muito usado contra defesas à zona.



Passe de Ombro


Principais Características:




  • Utilizado preferencialmente para passes compridos;



  • Participação final e decisiva do pulso e dos dedos.



Passe de Ombro


Passe de Ombro (1)


Lançamento


Definição


É o elemento técnico mais importante do basquetebol, pois é em função dele que atingimos o objectivo de jogo, i.e., o “cesto”. O lançamento ao cesto é assim a finalidade última de todas as acções individuais e colectivas.


Mecânica do Lançamento


1.º Equilíbrio Corporal


É necessária uma posição estável e equilibrada para a perfeita execução do gesto. Deve-se procurar a PBO, e ao nível dos apoios, os pés encontram-se afastados à largura dos ombros, estando o pé do lado da mão lançadora um pouco mais avançado.


Posição de Lançamento   Equilibrio Corporal


2.º A Pega da Bola


A bola é segura com as duas mãos, encontrando-se a mão lançadora por baixo da bola e a outra ligeiramente à frente e ao lado. O cotovelo deve estar levantado (debaixo da bola) e dirigido ao cesto.


A mão que lança:




  • dedos afastados, extensão completa do pulso, a palma da mão não toca a bola;



 A Mão de apoio:




  • Posição lateral face à bola, dedos afastados e a apontar para cima, polegares em forma de T sem se tocarem.



Pega da bola   Mecânica do lançamento


3.º O Pulso


Deve estar direito e atrás, e a sua acção é para a frente e para cima sendo muito importante por estar relacionado com o lançamento a um e a dois tempos.


4.º Rotação Atrás da Bola (Back Spin)


O movimento de rotação da bola para trás durante a sua trajectória no ar, deve ser alcançado de forma natural, sem exageros, como consequência directa de serem os dedos os últimos segmentos a empurrar a bola para o cesto.


Back Spin


5.º Ponto de referência


O lançamento deve ser efectuado tendo um ponto de referência, em relação ao qual se faz “pontaria”. O ponto de referência pode ser a globalidade do cesto (aro e rede) no caso do lançamento directo (sem tabela), ou no ponto de ressalto da bola na tabela, mas procurando sempre manter o olhar fixo no alvo.


Fixar Alvo  


6.º O Momento em que a Bola sai da Mão


A bola deve estar acima da cabeça mas desviada lateralmente para o lado da mão que lança (por cima do olho do lado da mão que lança). Cabeça numa posição natural, sem nenhum desvio lateral. A extensão do braço no final do movimento não deve ser exagerada, lançando a bola para o cesto de uma forma contínua, natural e rápida, terminando com a flexão natural do pulso (como a tapar o cesto).


Fixar Alvo (1)


7.º Continuidade do Movimento (O pulso segue o movimento)


O movimento deve ser contínuo, um desenrolar para cima sem quebras, aproveitando todas as forças e fazendo a extensão completa do braço, sem criar pressão que influencie o movimento. A mão fica relaxada e, a pontaria depende dela, do braço e da perna lançadora.


Mão na Bola


Lançamento na Passada


Definição


Este tipo de lançamento é o único que tem dois apoios alternados antes do lançamento, e é realizado quando nos encontramos animados de alguma velocidade, após passe ou drible.


Principais Características:




  • O 1.º passo é normalmente mais longo;



Lançamento na passada




  • O 2.º passo (antecede o salto), é mais curto;



Lançamento na Passada (1)




  • Grande importância do último apoio (passagem de um deslocamento horizontal para vertical);



  • A partir do momento que se inicia o último apoio, fixar o olhar num ponto fixo (tabela ou aro);



  •  O movimento do braço (no lançamento propriamente dito), deve-se soltar a bola suavemente, apenas apoiada na mão que lança;



  • A bola é colocada do lado contrário ao defesa;



  • Utilizar a perna livre (balanço) para aumentar a impulsão, flectida pelo joelho na direcção do cesto;



  • Estiramento máximo do corpo na direcção do cesto (salto vertical);



Lançamento na Passada (2)




  • No lado direito da tabela lançar com a mão direita, do lado esquerdo, com a mão esquerda;



  • O último impulso é realizado com a perna contrária à mão lançadora:



A) – Lado direito (direita-esquerda);


B) – Lado esquerdo (esquerda-direita).


Lançamento na Passada (3)


Existem duas hipóteses de colocação da bola na mão para concretizar o lançamento:




  1. Com movimento final do pulso semelhante ao do lançamento normal;



  2. Lançamento “de bandeja” propriamente dito (o movimento faz-se de baixo para cima).

quinta-feira, 18 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

TREINAMENTO FUNCIONAL- UMA REVOLUÇÃO NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA

Cada vez mais pessoas que praticam esporte, independentemente do nível em que praticam, buscam métodos de se condicionar para suportar as demandas tanto físicas quanto energéticas de suas modalidades, para isto muitas vezes estas pessoas realizam paralelamente ao esporte escolhido um treinamento que busca aumentar valências físicas como força, potência, velocidade e flexibilidade. Porém, na maioria das vezes este treinamento envolve padrões de movimentos e sistemas energéticos que em nada se assemelham aos utilizados no esporte praticado, pode-se citar como exemplo um jogador de tênis que realiza um exercício de rosca bíceps no aparlho com objetivo de melhorar a potencia de seus golpes em uma partida. É certo que o músculo bíceps braquial é muito ativado durante qualquer golpe do tênis e que fortalecê-lo no exercício rosca bíceps no aparelho com certeza trará algum resultado, porém, no aparelho por ser uniarticular estimula o referido músculo em um único sentido e sem a ativação de antagonistas, cinergistas e estabilizadores que são tão importantes ao movimento quanto o músculo principal, muito diferente que ocorre durante um golpe qualquer no tênis em que o braço precisa se mover em diferentes eixos de movimentos e utilizando para isto uma gama de diferentes músculos exercendo diferentes funções em momentos distintos do movimento, ora o músculo bíceps braquial pode ser agonista (principal) em um dado momento em outro momento do movimento este mesmo músculo pode passar a ser antagonista ou até estabilizador. Vendo desta forma pode até parecer perigoso fortalecer demasiadamente o bíceps braquial se os outros músculos que devem atuar em harmonia com ele durante um movimento desportivo qualquer também não o forem, pois se o bíceps se tornar mais eficiente os outros músculos também devem ser para poder estabilizar e parar o movimento na hora correta, se isto não ocorrer haverá um grande desequilíbrio nas forças geradas durante o movimento e parece óbvio que o risco de uma lesão aumenta muito. É neste contexto que emerge o treinamento funcional ou treinamento funcional resistido que em suma consiste em reproduzir de forma mais eficiente possível os gestos motores e/ou os sistemas energéticos específicos não só do esporte praticado como também da vida diária, causando adaptações que serão muito próximas das que o organismo precisará durante a prática do esporte, isto confere a este tipo de treinamento um caráter aparentemente não ortodoxo que trabalha o corpo de forma integrada desenvolvendo além das valências físicas envolvidas na atividade também componentes neurológicos como equilíbrio e própriocepção que são importantíssimos na vida humana de forma geral não só no meio esportivo. Este treinamento tem sua base científica no princípio do treinamento esportivo conhecido como princípio da especificidade, este princípio diz que as adaptações, tanto energéticas quanto motoras, são específicas ao esporte praticado, por exemplo, ser um bom ciclista não quer dizer que será um bom corredor, pois as adaptações motoras e fisiológicas necessárias para um bom desempenho em uma prova de ciclismo são diferentes das necessárias a uma prova de corrida então não se pode treinar uma pessoa para realizar uma prova de ciclismo pondo o mesmo pra treinar um uma pista de corrida. Não podemos nos esquecer do grande suporte que este tipo de treinamento oferece como uma forma bastante eficaz de se proteger as articulações e músculos envolvidos com o esporte, pois sabemos que o treinamento funcional é usado para prevenir futuras lesões esportivas, tanto que hoje os grandes times de futebol, trabalham com esta forma de treinamento com este objetivo, conseguindo com isso resultados muito efetivos. Um bom profissional, antes de montar um treinamento, deve buscar conhecer as demandas energéticas e os gestos motores envolvidos no esporte em questão e incluir no programa de treinamento, além dos exercícios convencionais nos aparelhos uma boa parte de exercícios funcionais que vão proporcionar ao praticante adaptações tanto fisiológicas como neurológicas que vão proporcionar ao indivíduo que realiza este tipo de treinamento muito mais eficiência e segurança durante a prática do esporte, sem mencionar que os exercícios funcionais por se aproximarem muito da prática tornam o treinamento muito mais dinâmico, prazeroso e menos monótono para o realiza.
Amigos vamos comentar e divulgar na comunidade e blog.

sábado, 3 de outubro de 2009

O Rio conquista o direito de organizar os Jogos Olimpicos de 2016

O Rio conquistou o direito de organizar os Jogos de 2016 ao superar no terceiro turno da eleição - realizada - a cidade de Madri. Chicago foi eliminada logo na primeira rodada de votos. Depois, Tóquio saiu da disputa. É uma grande oportunidade para mudarmos nossa política esportiva, e o Brasil passar ter uma cultura de pratica de esportes, de melhorarmos nossa estrutura dos espaços esportivos existentes e construirmos novos e ser vistos pelo mundo pela organização que estamos tendo a oportunidade de mostrar através da realização dos jogos Olímpicos de 2016.

O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar uma Olimpíada. Em votação realizada em Copenhage, na Dinamarca, a capital carioca derrotou Chicago, Madri e Tóquio para ganhar o direito de receber os Jogos de 2016. Para comemorar o feito, o Terra preparou um especial sobre a o projeto da sede dos Jogos de 2016. É um apanhado de reportagens, fotos, vídeos e números que mostram a quantidade de investimentos que serão necessários nos próximos sete anos. Acompanhe:


Rio 2016:
O Rio de Janeiro é a cidade escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para organizar a primeira edição de uma Olimpíada na América do Sul. Diante desse importante desafio, os cariocas apostam no legado deixado pelo Pan-Americano de 2007, na beleza visual da capital fluminense e na capacidade de organizar grandes eventos, como o Carnaval, para justificar a vitória na decisão contra Chicago (Estados Unidos), Tóquio (Japão) e Madri (Espanha). O triunfo, aliás, foi suado. Diante das atrações rivais, como o apoio do presidente americano Barack Obama aos EUA, a infraestrutura apresentada por Tóquio e o apoio exacerbado dos habitantes de Madri, o Rio de Janeiro montou uma “linha de frente” com nomes como o do presidente Lula e de Pelé, o Atleta do Século, e se empenhou em propagar as suas belezas e os planos para organizar os Jogos. Outro argumento do Rio de Janeiro foi o de poder usufruir do legado deixado pelo Pan-Americano de 2007 e o que ficará da Copa do Mundo de 2014. O Brasil, aliás, será o quarto país na história a organizar um Mundial de futebol e uma Olimpíada consecutivamente: os outros foram México (Jogos de 1968 e Copa de 1970), Alemanha (Jogos de 1972 e Copa de 1974) e Estados Unidos (Copa de 1994 e Jogos de 1996).

Conheça detalhes do projeto
transporte
investimento
orçamento estimado
apoio popular
avaliação prévia

Transporte :
O COI já cobrou grande atenção em relação à eficiência do transporte durante os Jogos. Em seu projeto, a cidade promete ampliar a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para 25 milhões de passageiros/ano e oferecer atendimento diferenciado aos turistas. Também está prevista a integração das quatro zonas da capital fluminense às áreas mais importantes da cidade em uma rede, e a intenção dos cariocas é a de oferecer viagens rápidas a torcedores e atletas - metade deles deve alcançar suas respectivas instalações em até 10 minutos e 75% devem gastar menos de 25 minutos. De acordo com o projeto, nenhuma viagem terá mais de 50 minutos durante os Jogos.

Investimento :
Um programa permanente de investimento no Rio de Janeiro permitirá melhorias em áreas vitais como segurança e transporte. Em relação às instalações esportivas, o planejamento prevê o uso dos locais já existentes - 26% deles precisam ser construídos, segundo os organizadores dos Jogos. O poder público já garantiu verba para ser utilizada na Olimpíada, como na parte de segurança, em que o objetivo é complementar programas já em curso, como o Programa Nacional para Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), um investimento de US$ 3,35 bilhões do governo federal para redução da criminalidade até 2012.

Orçamento estimado :
Classificado anteriormente como “razoável” pelo COI, o orçamento estimado dos cariocas prevê investimentos de US$ 2,82 bilhões para a realização dos Jogos - a cidade também possui garantias dos governos para a cobertura de qualquer possível diferença nos valores. Se somarmos custos de infraestrutura a esse número chegaremos a aproximadamente U$ 14,4 bi. Em seu Dossiê de Candidatura, o Rio de janeiro previu dois orçamentos: o referente ao Comitê Organizador dos Jogos (orçamento COJO) e o não referente ao Comitê Organizador dos Jogos (orçamento não-COJO). O primeiro se refere aos custos de operação, de montagem de instalações temporárias e de estruturas de apoio em todos os locais da Olimpíada. Já o segundo diz respeito ao investimento de capital público e privado para a construção de novas instalações esportivas e obras de infraestrutura - este orçamento é responsável pelos principais legados de longo prazo dos Jogos.

Apoio popular :
O apoio governamental e popular à candidatura do Rio de Janeiro é amplo. Como já apontou o COI, 84,5% dos moradores defendem a realização dos Jogos na capital fluminense - o Rio, aliás, chegou à fase decisiva da disputa pelo direito de receber os Jogos com a segunda melhor marca nesse aspecto, perdendo apenas para Madri, com 84,9%. Além disso, os governos federal, estadual e municipal atuam lado a lado com os membros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde que a cidade se tornou candidata a receber o evento.

Avaliação prévia:
Prós-
Instalações do Pan 2007- Investimentos em infraestrutura- Apoio popular e governamental- O fato da América do Sul nunca ter recebido os Jogos Olímpicos.
Contras- Sistema de transporte- Rede hoteleira- Violência- Proximidade com a Copa do Mundo de 2014.